Na ACIAP nós não vamos!

A campanha do PSOL Paranaguá tem se caracterizado pela presença nos mais diversos espaços em que somos convidados, além da presença nas ruas, praças e bairros da cidade, fazendo uma conversa sempre olho no olho com a população.

Em várias ocasiões, fomos o único candidato à prefeitura a estar presente: assinatura de compromisso com o Observatório Social, Movimento Povo Sem Medo e nas manifestações em defesa a comunidade LGBT, dentre outros movimentos sociais.

Entendemos que estes e outros espaços são prioritários para uma campanha que pretende construir um conjunto de ideias alternativas para a política parnanguara.

Entretanto, fomos convidados, para estarmos no dia 06 de Setembro, na sabatina a portas fechadas promovida pela ACIAP – ASSOCIAÇÃO COMERCIAL, INDUSTRIAL E AGRÍCOLA
DE PARANAGUÁ. Mas a esse encontro nós não vamos nem mandaremos representantes.

Entendemos que as propostas da ACIAP não representam as demandas da ampla maioria da população parnanguara, tendo em vista que ficou “em cima do muro” na questão da poligonal, bem como não fomenta o debate democrático junto com a população, decorrente da conduta da mesma ter empresários filiados que declararam apoio a alguns grupos políticos que não representam os interesses da população de Paranaguá.

São propostas que reforçam o atual modelo de desenvolvimento, que é concentrador de riquezas e que amplia a desigualdade social.

Estar aberto ao diálogo e as demandas da maioria da população é diferente de se sujeitar a pressão e lobby que são feitos pelos grandes setores empresariais do município.

Diante disso, estaremos presente no ato Fora Temer hoje às 18 horas, representando  a frente Povo Sem Medo, exercendo o debate democrático com a população.

Um pensar diferente sobre a política local

Nossa cidade tem vivido deste silêncio estúpido há muito tempo. Analisando fontes históricas percebemos que Paranaguá possui uma tradição, tanto na Câmara Municipal quanto na Prefeitura, manter por muito tempo as mesmas famílias e grupos políticos no poder local. Fazendo com que a opção da gestão acabe beneficiando os interesses externos, abandonando os interesses da população trabalhadora.  

 Mesmo sem nos aprofundarmos em temas internacionais ou nacionais, amplificadas pela relevância portuária Paranaguá atravessa um momento complicado, onde as antigas oligarquias políticas caíram em descrédito junto à população. Ao tratarem com extrema irresponsabilidade a gestão pública, resultando não apenas com uma epidemia, mas colhendo várias mortes decorrentes.

  

 Ainda assim esses “politiqueiros” de sempre continuam se articulando visando a manutenção do poder e influência sobre a população vulnerabilizada. Assim desafiando essa forma que corrói a comunidade, nos apresentamos para a população para como uma alternativa para Paranaguá. Destacando que são diretrizes para em muitas mãos iniciarmos um processo de transformação da complexa realidade local.  

 Muito se diz que somos, enquanto PSOL, pequenos e inexperientes. De fato, no Paraná não temos experiências de mandatos, mas nossa real experiência é construída na luta diária, nas greves, nos movimentos sociais urbanos e rurais dos quais participamos, da nossa inserção nas mais diversas ocupações por direitos, dos nossos compromissos e solidariedade contra toda forma de exploração e opressão e na vocalização das necessidades do povo por meio do nosso programa político.

 Queremos governar com os sonhos, com as necessidades de cada trabalhador que constrói nossas cidades, com uma democracia radical e anticapitalista. Certamente não governaremos para o dinheiro, para os que já nos submetem a uma exploração milenar. Por isto é que precisamos estar preparados para enfrentar mais esse desafio.

  “se os movimentos sociais são fortes e poderosos o suficiente, eles podem garantir a eleição do prefeito.” – David Harvey  

Convite para Conferência Municipal do PSOL Paranaguá

A Comissão Provisória do PSOL Paranaguá definiu a data da convenção da legenda. Será no próximo dia 30 de Julho, às 16h, na Sede da APP Sindicato, localizado na Rua Nestor Victor, nº 380, conforme dispõe no edital de convocação anexo.

Serão confirmadas as pré-candidaturas do Professor Hermes à prefeitura de Paranaguá, com os estivadores Robson ou Luciano Colodel como pré-candidatos a vice-prefeitos, bem como a escolha dos pré candidatos ao legislativo sendo eles a Professora Regina, o Taxista Anderson e Acadêmico de Direito João Paulo.

Contamos com a presença de todos os militantes para a escolha dos candidatos, a fim de elaborar uma construção de uma alternativa de esquerda para o município de Paranaguá.

O vermelho da esquerda e o verde e amarelo da direita

Certa vez um camarada questionou no facebook, porque a esquerda reivindica a cor vermelha, quando na verdade deveria reivindicar as cores da bandeira do Brasil, como a direita vem fazendo, daquela vez expliquei que isso se deve pelo fato do vermelho simbolizar a cor da luta, portanto da militância da classe trabalhadora (lembrando que existem partidos que se apropriam desta cor equivocadamente, uma vez que suas ações sucumbem ao capitalismo opressor da direita, quando aceitam doações milionárias de grandes corporações e ficam a serviço delas, por exemplo). 

Na época não soube responder bem ao indivíduo, pois bem, hoje lendo os pressupostos teóricos de Kathryn Woodward achei uma formulação de resposta para isso: "Algumas diferenças são marcadas, mas algumas diferenças podem ser obscurecidas; por exemplo, a afirmação da identidade nacional pode omitir diferenças de classe e diferenças de gênero" WOODWARD, in SILVA, p. 14, 2012).

Neste sentido, compreendo que as diferenças marcadas do vermelho para as cores da bandeira nacional são claras, mas aí que está o verde amarelo, tão reivindicado pela direita, serve para isso mesmo, para obscurecer as diferenças de classes (ricos capitalistas VS trabalhadores). 

Além disso, nesse processo, a reivindicação das cores da nação brasileira omite a diferença de gênero, pois os partidos de direita são e sempre serão essencialmente machistas, pois são coniventes com o processo transcendental da sociedade brasileira, ocidental, capitalista, judaico e cristã, tanto que, os candidatos majoritários da direita sempre são homens!

Desta maneira existe os partidos que reivindicam a "nova direita", tais quais permitem candidaturas do gênero feminino nas eleições majoritárias (presidente, por exemplo), na tentativa de dizer que não seguem o machismo institucionalizado pela sociedade brasileira capitalista. Na formulação do processo da nova direita ainda ocorrem casos mais bizarros, como o PMB (partido da mulher brasileira), o qual elegeu um único candidato HOMEM como deputado federal. E sim, a nova direita reivindica o verde e amarelo para justamente omitir e esconder suas verdadeiras pretensões de poder personalistas, pois na prática não se diferenciam das ações da direita, que insiste em jogar o peso da crise sobre a classe trabalhadora. Pois os partidos de direita e os de "nova direita", assim como outros que dizem ser de esquerda, quando praticam atos de direita, partem pelo mesmo princípio solucionador do déficit econômico do país: o famigerado ajuste fiscal.

 A diferença é que a direita escancara o ajuste fiscal e a perca de direitos trabalhistas como primeira possibilidade, a nova direita também, mas com outros rótulos (ajustes e percas de direitos trabalhistas de impactos gradativos), a esquerda com ações de direita tenta impedir ajustes fiscais negociando com políticos de direita, escolhendo quais direitos a classe trabalhadora deve perder em prol da governabilidade.

 Já a esquerda de verdade (PSOL, PCB e PSTU) dá outras alternativas, como a taxações das grandes fortunas, pois não aceita ajuste fiscal e perca de direitos sobre a classe trabalhadora, a qual já tem alta carga tributária, sem contar que tais ajustes servem demasiadamente para pagar juros da dívida pública, que nunca tem auditoria. Tal impedimento da auditoria pública foi orientado pelo voto a favor do veto de Dilma (PT) e contra a auditoria da dívida pública pelos partidos de direita (PMDB, PEN, PP, PTB, PSC, PR, DEM, PSDB, PSB, PSD, PTN, PTdoB, PSL, SD e PHS) no início do segundo mandato da presidenta Dilma (PT), tal demanda de votos foi para o desconhecimento público sobre uma dívida que o povo não sabe quanto falta a pagar e pra quem está devendo.

(Bruno Heidy Uyetaqui)

Nota de repudio pelo assassinato da militante LGBT Vanessa.

O núcleo de base LGBT do Psol Paranaguá repudia o assassinato da travesti Vanessa, ocorrido na noite do dia 08 de Abril de 2016 em Paranaguá.

Vanessa, de apenas 35 anos, militante LGBT e integrante ativa na prevenção e proteção de DST/HIV/AIDS, era figura conhecida tanto pela comunidade LGBT de Paranaguá como por foliões, já que todo carnaval desfilava como destaque em várias escolas de samba da cidade, teve sua vida ceifada na noite da ultima sexta feira.

Giovanna, Brenda (assassinada em Santa Catarina), Dafne, Pepê e agora Vanessa, são alguns casos de travestis e transexuais parnaguaras assassinadas nos últimos anos.

Não obstante, o caso de agressão com Matuzzi ocorrido no ano de 2015 demonstram o crescimento do ódio e preconceito da população com pessoas do público LGBT.

Segundo o banco de dados do Grupo Gay da Bahia (GGB), 318 LGBTs foram assassinados em 2015 no Brasil: um crime de ódio a cada 27 horas. Proporcionalmente, as travestis e transexuais são as mais vitimizadas: o risco de uma “trans” ser assassinada é 14 vezes maior que um homem gay. Segundo agências internacionais, mais da metade dos homicídios contra transexuais do mundo, ocorrem no Brasil, ocupando assim a vergonhosa posição de país que mais mata travestis e transexuais no mundo.

Somente em 1/4 desses homicídios o criminoso foi identificado (94 de 318), e menos de 10% das ocorrências redundou em abertura de processo e punição dos assassinos (dados do GGB).

Ademais, nota-se que nossos representantes políticos não demonstram o interesse de abordar este tema com a população, tendo em vista a retirada do ensino de ideologia de gênero do plano municipal de educação, fato que acarretou em apelo para a OAB/PR que irá levar este debate para âmbito nacional pleiteando a inconstitucionalidade desse projeto de lei de autoria do Ilustre Vereador Adalberto.

Diante disso, reafirmamos o nosso compromisso com a pauta da defesa dos cidadãos LGBTs e seus direitos, como também iremos cobrar as autoridades para que crimes como esses não fiquem impunes e tornem-se meras “estatísticas”.

            Assim, através dessa nota, expomos o nosso profundo repúdio a toda e qualquer tipo de agressão à população LGBT e nos solidarizamos com os familiares e amigos de Vanessa.

Manifesto Socialismo e Liberdade de Paranaguá do Professor Hermes a sua Pré Candidatura a Prefeitura

Olá comunidade parnanguara! Nestas primeiras linhas venho agradecer o tempo que você cidadão (ã) está utilizando para conhecer a pedra fundamental de uma mudança, para melhor, na histórica, amada e intensamente espoliada cidade de Paranaguá. Este manifesto é, antes de tudo, um chamado, a todos e todas, que independente de qualquer coisa, compreende que vivemos a necessidade de mudanças profundas em nossa sociedade. Onde o processo político, pela primeira vez na história, priorize a liberdade e condições sociais igualitárias para a classe trabalhadora e a juventude de nossa por enquanto “pseudo-comunidade”.

Deixando claro, essas palavras são socialistas, escrevo isso sem medo ou vergonha, pois acredito totalmente na igualdade entre os seres e na luta política em conjunto para garantir não apenas situações “mais justas”, mas, o pleno desenvolvimento de cada pessoa desta cidade, estado, país e planeta. Por esta razão não veria problema algum nos próximos parágrafos em chamá-los de camaradas, porém encontrei um sinônimo à altura no livro de Edimilson de Almeida Pereira intitulado Malungos na Escola – Questões sobre culturas afrodescendentes e educação. “Por fim, segundo historiadores, Malungo era o termo usado pelos cativos para nomear um companheiro durante a desafortunada viagem dos navios negreiros. Essa é uma recordação. Ante os desafios a serem vencidos pelos educadores, educando e familiares na travessia dos embates sociais, Oxalá sejamos Malungos contemporâneos”. (PEREIRA, 2007 p12).

PSOL Paranaguá Lança pré-candidaturas a Prefeitura e a Câmara Municipal de Paranaguá

No último sábado (27/02) os e as militantes do Partido Socialismo e Liberdade de Paranaguá, se reuniram para lançar as primeiras pré-candidaturas para as eleições de 2016. A atividade contou com um debate sobre os desafios e as possibilidades dos socialistas nas eleições municipais, além de uma reflexão sobre as experiências dos mandatos do PSOL e da esquerda no Brasil e no mundo.

PSOL Paranaguá nas Eleições

Os e as militantes do PSOL Paranaguá, convidam a todas e todos a no próximo dia 27/2 as 19:00, na rua Nestor Victor N. 380, sede da APP Sindicato, a participarem de um debate sobre participação do PSOL nas eleições 2016 em Paranaguá e no Paraná. O evento que contará com a participação de dirigentes municipais e estaduais do partido, tem por objetivo apresentar a população parnanguara os objetivos da alternativa politica que os militantes do PSOL buscam construir em Paranaguá. Uma alternativa política vinculada aos interesses da classe trabalhadora e da juventude, sem "rabo preso" com os velhos coronéis locais ou grupos econômicos que dominam a política local a décadas.

As mudanças que acreditamos só se serão conquistadas através da mobilização popular, por isso buscamos construir uma alternativa para urnas e para as ruas.

Neste evento também apresentaremos as primeiras pré-candidaturas do PSOL para as eleições 2016 em Paranaguá a prefeitura e a câmara Municipal.

O evento pode ser acessado no seguinte endereço do Facebook:

https://www.facebook.com/events/1664706380457831/


Conheça e assine o manifesto por uma candidatura do Psol a prefeitura de Paranaguá neste link: http://goo.gl/forms/vzCHKPVllL


Venha conhecer o PSOL e construir conosco essa alternativa para Paranaguá.

O Descaso da Águas de Paranaguá

A falta da qualidade dos serviços prestados pela empresa CAB - Águas de Paranaguá aos cidadãos parnanguaras é preocupante, nota-se que a má administração e a falta de atenção com o consumidor esta acarretando em indignações perante a população do município com essa empresa que tem origens de Paranaguá.

É notório perante os órgãos da justiça vislumbrar o abuso faz com o consumidor, teno em vista que a CAB – Águas de Paranaguá é réu em 428 processos no Juizado Especial Cível de Paranaguá, esses dados estão em uma sentença em que a CAB configurou no polo passivo, podendo ser encontrado na consulta pública no sistema Projudi.